S |
Size is bigger Aumento da dimensão |
> A dimensão é medida pelo mais comprimento e a maior largura no ângulo correcto. Apenas as feridas bastante profundas necessitam de medir a profundidade com um estilete. > O aumento do tamanho por dever-se a danos por bactérias nos tecidos profundos e periféricos, ou por não ter as causas corrigidas, ou existirem fatores sistémicos ou locais do hospedeiro a impedir a cicatrização. |
> Os clínicos devem ter uma abordagem consistente nas medições. > Um aumento nas dimensões causado pelo dano bacteriano é devido a uma propaggação das bactérias do leito para o tecido periférico e para os tecidos profundos. Isto é um indicador de que a combinação do número de bactérias e da sua virulência superou a resistência do hospedeiro. |
T |
Temperature increased Aumento da temperatura |
> Com infeção dos tecidos periféricos, a temperatura aumenta. Isto pode ser medido grosseiramente com o toque da mão com luva ou usando um termómetro infravermelho ou dispositivo de scanning. Deve exitir uma alta suspeita de infeção se a diferença na temperatura for >3ºFentre dois locais simétricos. |
É importante distinguir entre infeção e os outros dois potenciais causadores de alterações na temperatura: > Uma diferença no aporte vascular à pele (com diminuição da circulação é mais fria) > Condições inflamatórias não são habitualmente tão quentes, mas podem causar um aumento significativo da temperatura com destruição extensa de tecidos profundos (Pé de Charcot agudo). |
O |
Os (probes to or exposed bone) Exposição óssea |
> Existe uma alta incidência de osteomielite se o osso for exposto ou se o clínico conseguir tocar no osso com o estilete numa pessoa com úlcera de pé neuropática. > Uma RM é provavelmente o meio de diagnóstico mais eficaz quando disponível e considerado como necessário para dilemas diagnósticos. |
> As radiografias, TACs e RMs são menos fiáveis no diagnóstico de osteomielite com perda de substância óssea que ocorre com a neuropatia. Radiografias de ossos bem calcificados, como úlceras de pressão pélvicas, podem ser mais fiáveis. A maioria das úlceras que expôem o osso em outras localizações são menos frequentemente associadas a osteomielite. |
N |
New areas of breakdown Novas áreas de ferida |
> Observar as áreas satélite de destruição de pele que estão separadas da úlcera principal. > É importante lembrar que isto pode ser devido à causa da ferida, infeção, ou dano local que não foi corrigido. |
> Pesquisa da causa das novas lesões satélite e a necessidade de corrigir a causa. > Pesquida de dano local e considerar infeção, exsudado aumentado ou outras fontes de trauma. |
E |
Exudate, erythema, edema Exsudado, eritema, edema
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> Todas estas características são devidas à resposta inflamatória. Com o aumento da carga bacteriana, o exsudado aumenta em quantidade e transforma-se de um líquido límpido ou seroso para purulento e pode ter um componente hemorrágico. A inflamação leva a vasodilatação (eritema) e o extravasamento de fluídos para os tecidos resulta no edema. |
> Para o controlo de exsudado, determinar a causa e depois adaptar a absorção do apósito (nenhuma, baixa, moderada, elevada) à quantidade de exsudado da ferida. > Observar a pele periférica para avaliar maceração. Usar novamente o acrónimo LOWE© (liquid film-forming acrylate; ointments; windowed dressings; external collection devices) para a barreira cutânea nos bordos da ferida. > Para o controlo do edema e eritema, a causa da infeção dos tecidos deve ser tratada. |
S |
Smell Odor
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> As bactérias que invadem os tecidos têm um odor fétido. Existe um odor doce desagradável de Pseudomonas Gram-negativas e os organismos anaeróbios podem causar um cheiro pútrido da destruição de tecidos associada. |
> Certificar-se que o odor provém dos organismos e não da interação do exsudado com alguns apósitos. > Os antimicrobianos sistémicos são indicados e vão tratar os microorganismos causadores, e o tecido desvitalizado deve ser desbridado agressivamente nas feridas com capacidade de cicatrizar. |